Para
não divulgar endereço do evento, organização
montou ponto de encontro com seguranças para que
participantes deixassem o carro e seguissem de van
A Guarda
Municipal de Nova Lima, na Região
Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH),
interrompeu na noite da sexta-feira, (16/4) o
funcionamento de um baile funk que reuniu de
300 a 400 pessoas em um sítio alugado no Bairro
Estância Estoril 2.
No
momento da realização da festa, o município
ainda estava com as restrições da Onda Roxa,
a mais severa decretada pelo governo estadual para
conter a disseminação da COVID-19. Mesmo hoje,
quando a Onda Vermelha passou a vigorar na cidade,
os eventos podem reunir no máximo 30 pessoas,
ainda assim com a adoção de alguns protocolos
sanitários.
O
que surpreendeu os agentes municipais foi a
organização do evento. A divulgação do baile
funk foi feita por meio das redes sociais, mas sem
identificar o local. O ingresso para o evento
custava R$ 60. Ciente de que o evento
aconteceria, a Guarda Municipal ficou atenta
quanto à movimentação e aglomeração de
pessoas, assim como as denúncias.
A
partir daí a Guarda descobriu o local do baile
funk clandestino. Chegando lá, se depararam com a
uma aglomeração de 300 a 400 pessoas, sem
nenhuma preocupação com os protocolos
sanitários. Logo que o organizador do evento foi
identificados, ao microfone ele pediu para que os
participantes fossem se dispersando do local. De
acordo com a Guarda Municipal, o registro de
ocorrência será encaminhado ao secretário da
Fazenda de Nova Lima, responsável pelo
encaminhamento do caso.
Inicialmente,
os agentes municipais descobriram uma espécie de
ponto de encontro onde os participantes estavam
deixando os carros e seguindo de van para o baile,
medida tomada para dificultar a localização do
evento. Quando os seguranças desse ponto de
encontro perceberam a presença da Guarda
Municipal, comunicaram para que as vans não
voltassem. Ao mesmo tempo, os organizadores
orientaram os participantes a irem direto para o
sítio, divulgando a localização.
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