A Câmara
Municipal do Rio de Janeiro deu a rainha do pop
Madonna o título de cidadã honorária da cidade
por ter levado o nome da cidade aos quatro cantos
do mundo.
O
diploma com a honraria foi divulgado na web na
terça, 7/5/24, pela Câmara.
Depois
que Madonna encerrou o show no palco
montado em frente ao Copacabana Palace, na
madrugada de sábado, 4/5/24, um after party no
hotel recebeu famosos para celebrar a rainha do
pop.
Nas
redes, Angélica compartilhou fotos com alguns dos
convidados: Anitta e Pabllo Vittar,
que subiram ao palco com Madonna no show, Sabrina
Sato, Marina Sena.
Madonna
ficou até o fim da festa e tentou até soltar
umas músicas com o DJ Diplo.
O show
da Madonna no Rio no sábado, 4/5/24, teve
também os DJs Diplo (USA) e Pedro
Sampaio agitando o público antes e depois do
show em um after que ficou também mega
lotado.
Em
postagens nas redes sociais, o estilista francês Jean
Paul Gautier revelou que foi ele quem fez o
look que a cantora Madonna usou com as
cores da bandeira do Brasil na final da The
Celebration Tour no Rio, no sábado, 4/5/24.
É
surreal pensar que o público somado dos mais de
200 shows das três últimas turnês de Madonna
seja menor do que a platéia que lotou a Praia de
Copacabana. No sábado, 4/5/24, a cantora
americana se apresentou para 1,6 milhão de
pessoas.
A
maior popstar em atividade fez o maior show de sua
história, com participações de Pabllo Vittar
(“Music”) e Anitta (“Vogue”).
As duas não cantaram, mas subiram ao palco e
contracenaram com a diva.
Madonna
transformou o Rio no lugar perfeito para a
despedida da turnê que celebra seus 40 anos de
carreira. Nada diminuiu a catarse, nem mesmo os 45
minutos de atraso ou os tantos perrengues de um
evento deste porte. Mas quem esperava uma enorme
pista de dança, teve que se contentar com um
excelente musical.
Pioneira
em trazer para os mega shows a teatralidade da
Broadway, Madonna faz desta “tour” uma peça
sobre ela mesma. Em pouco mais de duas horas, cada
ato representa um momento marcante de sua vida
pessoal e profissional. O show do Rio é quase o
mesmo do resto da turnê.
"Nothing
Really Matters" abre o setlist de forma
arriscada. A música do disco “Ray of Light”
(1998) representa uma fase mais psicodélica e
soturna, responsável por dar à cantora seu
único Grammy de Melhor Álbum Pop.
“Olhando
para minha vida fica claro que eu vivia de forma
egoísta”, ela canta, em uma das letras mais
pessoais da discografia. A escolha pouco óbvia de
abertura tem a ver com a força da letra, uma
espécie de editorial ou introdução desta turnê
super personalista e auto celebratória.
A
apresentação, no entanto, passa longe de ser um
show currículo. Há uma razão para cada música
estar localizada em cada um dos sete atos. Todos
eles têm imagens memoráveis e uma direção de
arte digna de alguém como Madonna.
A
primeira parte é dedicada ao começo de carreira,
quando uma então jovem ambiciosa com US$ 35 no
bolso saiu de Detroit, no estado americano de
Michigan rumo a Nova York, em 1978. A sequência
formada por "Everybody", "Into the
Groove", "Burning Up" e
"Holiday" faz o show engrenar.
“Live
to tell” abre o segundo bloco, que dá uma pausa
na festa. Ao som da balada, a cantora homenageia
amigos e outras pessoas que morreram após o
diagnóstico de Aids. Emocionada, Madonna chorou
após a música. Nos telões, apareceram fotos de
famosos brasileiros como Renato Russo e Cazuza,
que também morreram por complicações da
doença.
Em
1989, Madonna incluiu no encarte do álbum “Like
a Prayer” uma cartilha sobre a Aids, em uma
época em que falar sobre a epidemia da doença
era considerado um tabu. Não por acaso, a faixa
encerra esse segmento.
O
terceiro ato relembra a fase mais provocativa.
Aquela era dos anos 90 focava em que looks, letras
e clipes focavam na busca pela liberdade sexual
feminina. O figurino dessa parte é o mais simples
e com menos pano e adereços: apenas uma camisola
e um roupão.
Os
bailes da comunidade LGBTQIA nova-iorquina nos
anos 80 são homenageados na sequência seguinte,
com "Human Nature" e "Crazy for You".
Em “Vogue”, quando os bailarinos dançaram e
pessoas deram notas para as performances, Anitta
subiu ao palco como uma das juradas.
O
quinto bloco tem como destaque os bons arranjos
instrumentais, uma raridade em um show quase todo
feito sem a presença de músicos. “Music”,
por exemplo, ganhou pegada com a presença de um
grupo de ritmistas de escolas de samba. Pabllo
também participou, mas sem cantar. Ela dançou
acompanhada dos percussionistas e sensualiza com
Madonna.
“La
isla bonita” e “Don't tell me”, por sua vez,
têm a presença de seu filho David Banda ao
violão. Antes, a filha Mercy James tocara piano
em “Bad girl”. A destreza dos dois deixou a
impressão de que não seria uma má ideia se a
próxima turnê fosse mais intimista e em
família, como aquela que Caetano Veloso fez com
os filhos.
As
saídas de ônibus de Belo Horizonte para o Rio de
Janeiro aumentaram 10 vezes, neste final de
semana, na comparação com o feriado de Corpus
Christi, segundo apuração da Rádio CBN. O
aumento tem ligação direta com a cantora
Madonna. O show da artista, neste sábado, deve
receber mais de um milhão de pessoas. Entre os
fãs, mineiros de diferentes partes do estado
estão se organizando para assistir à
apresentação.
A
Rádio CBN apurou com uma das maiores plataformas
de viagem de ônibus que o número de reservas
confirmadas para o Rio até este sábado está
quase 10 vezes maior do que as reservas também
para o Rio no feriadão de Corpus Christi. Ou
seja, tem mais passageiros indo para o Rio no
final de semana do show do que viajantes totais
confirmados no feriado de 4 dias de Corpus
Christi.
Para
os fãs mineiros da cantora, as maiores
dificuldades foram encontrar opções de
hospedagem barata na Capital Fluminense. Apesar
disso, de acordo com os depoimentos ouvidos pela
CBN, assistir à Rainha do Pop de graça em
Copacabana compensa as adversidades.
Belo
Horizonte é a segunda principal origem dos
clientes da plataforma para o Rio nos últimos
dias, perdendo apenas para São Paulo. São cerca
de dois mil passageiros mineiros saindo de BH com
destino à cidade maravilhosa
Desde
a chegada ao Brasil na segunda, 29/4/24, Madonna
está enclausurada no Copacabana Palace no Rio. A
única imagem da cantora foi duas fotos dela
observando a vista da janela da suite
presidencial.
Os
fãs vem fazendo campana na porta do hotel a
espera de ver a rainha do pop.
Na
quinta, 2/5/24, a cantora fez um ensaio mascarada
no palco do show.
A
cantora subiu no palco onde irá se apresentar em
seu show de sábado, 4/5, pela "The
Celebration Tour"
A
cantora usava uma roupa preta e máscara verde
fluorescente e, com uma guitarra, entoou sucessos
como "Nothing Really Matters", "Live
to tell", "La isla bonita" e "Burning
up". Os fãs foram ao delírio e ovacionaram
a estrela.
Em
"Live to Tell", foi possível ver no
palco as projeções em homenagens a Betinho e
Cazuza - esse momento do show vai lembrar vítimas
da Aids. Neste momento, durante sua performance,
foi possível ver também que a cantora chega a
cantar deitada em uma espécie de banco.
Antes,
já tinham subido ao palco a cantora brasileira
Pabllo Vittar, além de bailarinos e filhos da
cantora. No fim do ensaio de Madonna, Pabllo
voltou ao palco para ensaiar com a americana e as
duas chegaram a se abraçar.
Sob
forte calor, a cantora tirou a máscara em alguns
momentos para falar com sua equipe.
Ao
longo de todo o dia, fãs da "Rainha do
pop" dançaram e cantaram ao ritmo de
sucessos como "Ray of light" e
"Vogue" e tentaram ver o palco por cima
nos tapumes que ainda estão em frente ao palco e
serão retirados até a apresentação.
A
rainha do pop viajou em uma aeronave privada da
Cidade do México, onde fez seu último show, e
desembarcou no Aeroporto Internacional Tom Jobim.
Comboio seguiu direto para o Copacabana Palace,
onde ela ficará hospedada.
A
apresentação, com entrada gratuita, tem
previsão de atrair mais de 1,5 milhão de
pessoas. A rainha do pop chegou ao Aeroporto
Internacional Tom Jobim, o Galeão, às 10h06, em
uma aeronave privada.
Madonna
desceu dentro de um hangar em uma área de apoio
que possui acesso para veículos. De lá, a
cantora saiu direto do aeroporto, sem passar pela
área dos voos comerciais.
O
comboio com Madonna e os filhos dela seguiu do
terminal aéreo para o Copacabana Palace. O hotel
fica em frente ao palco que está sendo montado
para a apresentação da artista.
Há,
inclusive, uma passarela ligando o hotel ao palco.
A TV Globo apurou que a rainha do pop chegou às
11h21 no Copacabana Palace.
O
voo veio da Cidade do México, local do último
show da turnê "The Celebration Tour". A
apresentação na Praia de Copacabana será o
encerramento da turnê que comemora os 40 anos de
carreira da estrela.
Com
estrutura digna de uma rainha, Madonna traz uma
equipe de 200 pessoas e 270 toneladas de
equipamentos, que começaram a chegar ao Rio no
domingo, 28/4/24. Dois dos três aviões que trazem o
material já pousaram no terminal de cargas do
Aeroporto do Galeão.
Todo
o aparato será levado para Copacabana, na Zona
Sul da cidade, em 30 caminhões. No local está
sendo montado o palco da última apresentação da
pop star na turnê Celebration Tour.
Uma
das partes mais aguardadas das apresentações da Celebration
Tour é o momento em que Madonna recebe
uma celebridade para ser jurada em um concurso de
ballroom no palco do show. No penúltimo show da
turnê, que aconteceu na Cidade do México, na
sexta, 26/4/24 a rainha do pop recebeu Salma
Hayek.
A
atriz mexicana ainda subiu no palco caracterizada
como Frida Kahlo, icônica artista mexicana,
interpretada por Hayek na cinebiografia Frida
(2012), dirigida por Julie Taymor e levou a atriz
a ser indicada ao Oscar de Melhor Atriz.
“Muito
obrigado Madonna por me deixar fazer parte de sua
icônica turnê de celebração”, Hayek escreveu
na legenda do post no Instagram. “Esta noite
inesquecível vai ficarna minha bolsa de tesouros
preciosos. #VIVAMEXICO #VIVAMADONNA.”
Um
blogueiro brasileiro registrou tudo de perto e
divulgou nas redes sociais.
A
turnê “Sow3t0”, que celebra os 30 anos do
grupo de pagode, começou na sexta-feira, 19/4. O
cantor Belo se uniu ao Soweto em primeira noite de
apresentações no estádio Allianz Parque, zona
oeste de São Paulo. Durante a primeira
apresentação, o grupo entonou hits dos anos 90,
como “Momentos”, “Farol das Estrelas”, “Tudo
Fica Blue” e “Tempo de Aprender”.
Foram
feitas também homenagens a outros grupos
clássicos do pagode, como “Essa tal liberdade”,
do Só pra Contrariar.
Anitta
fez uma participação no segundo show de Peso
Pluma no Coachella na noite de sexta-feira,
19/4.
A
cantora brasileira subiu ao palco para cantar “Bellakeo”,
colaboração entre a carioca e o mexicano que fez
sucesso em 2023.
A
aparição de Anitta foi surpreendente, já que os
shows do segundo fim de semana do Coachella
costumam ser uma repetição do que aconteceu no
primeiro. Na semana passada, a voz de “Envolver”
e “Mil Veces” não participou da
apresentação de Peso Pluma no festival.
Anitta
teve dois shows para chamar de seus no Coachella
de 2022. Naquele ano, ela e Pabllo Vittar se
juntaram à lista de brasileiros que já cantaram
no festival, como Emicida, Céu e Seu Jorge.
O
cantor Junior Lima , oficialmente em
carreira solo desde o final do ano passado, fez
muita história ao lado da irmã Sandy nos palcos
pelo Brasil. Agora, trilhando um novo caminho, o
artista tem destacado sua liberdade para ousar
cada vez mais. E isso significa até posar nu para
fotos nas redes sociais.
Na
manhã da quarta-feira, 3/4/24, Junior Lima, que
já entregou momentos secretos vividos com
Fernanda Paes Leme, surgiu completamente nu em
fotos publicadas pelo portal Hugo Gloss no
Instagram. O conteúdo serviu como divulgação do
segundo volume do seu álbum solo e deixou o
público perplexo.
Nos
registros, Junior aparece sentado na beira de uma
banheira exibindo cada detalhe do seu corpo, menos
suas partes íntimas, obviamente. Com um carão de
respeito e muita sensualidade, um detalhe na
legenda da publicação deixou muita gente
chocada: a idade que Junior completará no
próximo dia 11 de abril.
O
intérprete Melquisedeque Marins Marques,
mais conhecido como "Quinho do
Salgueiro", morreu aos 66 anos na
quarta-feira, 3/1. Quinho foi uma das maiores
vozes do carnaval do Rio de Janeiro e deu vida a
grandes sambas-enredo do Salgueiro. Ele estava
internado no Hospital Evandro Freire, na Ilha do
Governador. A causa da morte foi insuficiência
respiratória.
Quinho
estava afastado do carnaval. Desde 2022 ele lutava
contra um câncer de próstata. Ainda assim, o
nome dele foi lembrado durante o último desfile
pelo carro de som, que foi batizado como "Quinho
do Salgueiro".
Morreu
na noite da quarta, 3/1/23, por volta das 21h20, o
sertanejo João Carreiro. Ele não resistiu a uma
cirurgia feita para colocar uma válvula no
coração. A notícia foi confirmada pelo
empresário do artista.
"Falei
com ele ontem, estava sorridente, confiante e
tranquilo, mas infelizmente, não agüentou",
disse Diego Diniz, que cuidava da carreira do
cantor. João Carreiro tinha 895 mil seguidores em
sua conta no Instagram e havia completado 41 anos
em dezembro de 2023.
Durante
a cirurgia, sua mulher Francine Caroline comentou
que o procedimento parecia ir bem. "O
coração dele já está funcionando sozinho com a
nova válvula", disse ela, por volta das 17h,
mas duas horas depois, por volta das 19h, ela
pediu orações. "Orem pela vida dele, pelo
amor de Deus", disse.
Ele
se mostrou bem-humorado antes da cirurgia e fez um
vídeo brincando. Na sala pré-operatória, ele
conversa com a mulher, Francine Caroline,
descontraidamente, e brinca com a roupa que usará
durante a cirurgia.
"Se
eu 'empacotar', não quero saber dessa roupinha
aqui. Não combina muito comigo isso aqui. É de
florzinha", diz, aos risos, em tom de
brincadeira. Em seguida, ele explica que ficaria
afastado dos palcos por uns tempos, pois seria
submetido a uma cirurgia cardíaca em alguns
instantes.
Gusttavo
Lima viralizou nas redes sociais no sábado,
23/9. Em um vídeo gravado durante um show no
domingo, 17/9, é possível notar o momento em que
o artista apalpa o pênis de um colega.
Durante
o show, Gusttavo Lima estava cantando uma música
com a dupla Jhonny e Rahony, quando decidiu
pegar no pênis de um dos cantores.
Mesmo
sendo um movimento rápido, o artista teve a
reação de segurar a mão de Gusttavo Lima, que
riu da situação.
É
dela! Anitta repetiu a conquista do ano passado e
levou o VMA 2023 na categoria "Melhor
Clipe de Música Latina" com "Funk
Rave".
A
cantora concorreu ao lado de Shakira, Bad Bunny,
Karol G, Rosalía, entre outros artistas. O
evento, um dos maiores de música do mundo,
aconteceu na noite da terça-feira, 12/9, no
Prudential Center, em Newark, nos Estados Unidos.
E
continuou: "Agradeço a mim, quero agradecer
a mim mesma porque trabalhei muito. E, mais uma
vez, ao funk brasileiro. Vocês estão ouvindo
funk brasileiro, vão ouvir em todo o mundo, e
esse é só o começo. O funk brasileiro está
aqui para ficar."
Antes
de ser anunciada como vencedora na categoria,
Anitta transformou o palco do MTV Video Music
Awards 2023 em um baile funk. A Poderosa arrasou
em uma performance composta por “Funk Rave”,
“Casi Casi” e “Used to Be”. As faixas
fazem parte do trabalho “Funk Generation: A
Favela Love Story”, lançado por ela em agosto.
Look
grifado
Anitta
cruzou o tapete vermelho do evento de música, na
noite desta terça-feira (12), nos Estados Unidos,
para lá de ousado. A cantora escolheu um modelo
assinado pela grife italiana Schiaparelli, com
decote ombro a ombro feito de jersey transparente,
drapeado sobre pregas de tule e um top nude de
cetim.
A
peça tem uma abertura na região da barriga, no
formato de fechadura já conhecido da maison, que
faz parte da coleção de alta costura
outono/inverno da marca.
O
cantor Xororó causou ao cantar da platéia
a música "Evidências" tocada
pelo pianista de Bruno Mars no domingo,
(10/9/23), no The Town em São Paulo.
Xoxoró
acompanhou o show junto do filho Junior e a mulher
Noely e emocionou o público no festival de
música. Segundo um especialista em eventos, o
autor da música ganhou cerca de R$ 2.200 só por
ter a canção cantada no evento em direitos
autorais do Ecad.
Morreu
no sábado, 25/8, no Rio, aos 45 anos, Márcio
André Nepomuceno Garcia, o MC Marcinho.
Mc
Macinho era o Príncipe do Funk. Cantava o amor.
Quem não se lembra de Glamourosa? Para o ator
Babu Santana, Marcinho tem título de rei. “Para
mim, o Marcinho é o Roberto Carlos do funk.
Justamente quando estava se agitando, pulando,
vinha o Marcinho falando de amor de uma forma
contundente e era sucesso pra caramba."
Marcinho
pertence a geração de artistas que popularizou o
funk. Transformou o fenômeno carioca em músicas
cantadas no Brasil inteiro. Ele é também um dos
criadores de uma vertente mais dançante do ritmo:
o funk melody.
Desde
a década de 90 é presença marcante em programas
de auditório. E descobriu cedo a vocação.
“Eu
era muito jovem, tinha 13 pra 14 anos quando o
funk veio com aquela força total. E eu fui num
baile, o baile vindo abaixo e eu falei: ‘cara,
que parada legal’. Aí começou os concursos de
rap, escrevia seu rap pra concorrer com essa
galera. Ai fiz a música do Rap do Solitário, foi
a minha primeira música”, relembrou o MC no
Conversa com Bial.
O
clássico "Garota Nota Cem" voltou para
as paradas de sucesso 25 anos depois do
lançamento. Foi tema dos protagonistas da novela
"Vai na Fé ".
Depois
da pandemia começou a gravar um documentário
sobre os 30 anos de carreira.
E
ele foi um sobrevivente. Em 2004 sofreu um grave
acidente que o deixou muto tempo em uma cadeira de
rodas. Em 2006, foi vítima de um assalto. Levou 4
tiros. Em 2020 teve Covid, ficou hospitalizado com
80% do pulmão comprometidos.
Com
a desistência de Drake, que
anunciou no domingo, 26/3, que não
poderia estar no festival, Rosalía
assumiu um merecido papel de
protagonista no Lollapalooza. Fãs da
popstar espanhola e das demais
atrações do festival entoaram coros
não muito amistosos
"homenageando" a
ex-atração principal.
Cerca
de 100.750 pessoas passaram pelo
evento neste terceiro e último dia,
segundo a organização.
Shows
ótimos de Rosalía, Tove Lo, Skrillex
e de nomes do rap nacional marcaram o
terceiro e último dia de Lolla. Pouca
gente pareceu sentir falta de Drake e
famosos que circularam pela área vip
do festival ou se apresentaram no
evento criticaram o cancelamento
repentino do rapper canadense.
Quem
deu as caras (de novo) foi Pabllo
Vittar. Ela reapareceu no palco
principal do festival, onde cantou e
sensualizou com Tove Lo, popstar sueca
que fez um dos melhores shows do dia.
A popstar brasileira participou de
quatro apresentações nos três dias
de festival.
O
domingo de Lolla teve ainda duas
outras participações brasileiras
surpresas: Ludmilla no show de
Skrillex e Glória Groove com Rosalía.
Skrillex
Skrillex
convocou Ludmilla para evitar um final
anticlimático para o Lolla. O show
foi difícil, com uma tarefa ingrata
para o DJ americano de substituir
Drake, que cancelou de última hora.
Boa parte do público foi embora ao
longo da apresentação, mas a
presença de Lud cantando músicas
novas no final foi um agrado aos
resistentes.
Rosalía
Rosalía
mostrou que não é preciso muito para
fazer um show pop impecável. No
palco, havia um cenário minimalista,
um DJ para as bases eletrônicas e um
ótimo grupo de dançarinos. Além, é
claro, da boa vontade e do talento de
uma das mais comentadas e inventivas
estrelas da música nos últimos anos.
Em pouco menos de uma hora e meia, a
popstar catalã mostrou o repertório
do elogiado "Motomami"
(2022) e poucas faixas dos dois
primeiros trabalhos. Teve ainda uma
participação surpresa de Gloria
Groove, que estava na grade da parte
vip. Leia mais sobre o show de
Rosalía no Lollapalooza.
Tove
Lo
Tove
Lo dançou e cantou com Pabllo Vittar,
recebeu MC Zaac e fez um show de pop
perfeitinho. Com Zaac, ela cantou
"Are U gonna tell her?",
parceria lançada pelos dois. Com
Pabllo, cantou "Disco tits".
Também sensualizou o tempo todo com a
popstar brasileira. Em "Talking
Body", talvez a segunda mais
conhecida do repertório, ela continua
mostrando os seios, fazendo o público
se exaltar neste momento em que abaixa
discretamente a roupa verde, um belo
look meio diva chroma key. Leia mais
sobre o show de Tove Lo no
Lollapalooza.
Aurora
O
show da norueguesa Aurora no pôr do
sol pareceu uma cerimônia religiosa,
com a plateia cheia e o público
disposto a participar do ritual. Com
um jeito meio intenso, meio avoado, a
cantora tirou o tênis no meio do
show, homenageou indígenas
brasileiros, errou a letra do seu
principal sucesso e riu de si mesma.
Leia mais sobre o show de Aurora no
Lollapalooza.
L7nnon
L7nnon
exaltou a sua trajetória e mostrou
que é mais do que o cantor de
"Ai Preto" no palco
principal do Lollapalooza. Com
músicas sobre desigualdade e
superação, o rapper carioca fez um
show que empolgou uma galera
considerável. Ele ainda abriu
espaços para novos rappers, Tokio DK
e Camila Zasoul, uma atitude nobre de
quem foi ajudado e quer retribuir
isso. Leia mais sobre o show de L7nnon
no Lollapalooza 2023.
The
Rose
Primeira
atração sul-coreana no Lollapalooza
brasileiro, a banda The Rose mostrou
estar distante do K-Pop, o pop coreano
associado a grupos de garotas e
garotas que cantam, dançam e são
idolatrados em todo o mundo. O
quarteto tocou um pop rock com
competência e sem sal para uma
pequena e barulhenta multidão de fãs
espremida na grade do menor palco do
Autódromo de Interlagos. O som é bem
tocado, mas passa longe da
originalidade. Falta algo mais na
receita do The Rose. Leia mais sobre o
show do The Rose no Lollapalooza 2023.
Paralamas
do Sucesso
Os
Paralamas do Sucesso emendaram uma
sequência de clássicos. Sob sol
forte, Hebert Vianna, Bi Ribeiro e
João Barone relembraram hits
lançados entre os anos 80 e 90, como
"Vital e sua moto",
"Cinema mudo" e
"Lourinha Bombril". Na
plateia, era claro um conflito
geracional. Num dia com fãs de astros
recentes do pop, o público era
formado principalmente por nascidos
depois dos anos 90. Vianna relembrou o
tempo todo a diferença de idade entre
quem assistia ao show e os maiores
hits do grupo. Ele penou para engajar
o público, mas conseguiu,
principalmente nas sequências de
"Aonde quer que eu vá" com
"Lanterna dos afogados" e
"Uma brasileira" com
"Óculos".
Rashid
Rashid
finalmente conseguiu terminar o show
"entalado na garganta" desde
2019 no Lollapalooza neste domingo
(26). "Eu estou com fome de fazer
esse show", disse o rapper
paulistano. Além de repassar os
maiores hits da carreira, ele ainda
convidou Emicida, Projota e Luccas
Carlos.
O
segundo dia do Lollapalooza 2023 seria
a grande estreia do Blink-182 no
Brasil, mas esse show teve que ficar
para o ano que vem.
O
Twenty One Pilots ficou com a difícil
missão de substituir o trio de punk e
entregou um show cheio de estripulias,
com direito a escalar nas estruturas
de som e tocar em cima do público.
Por
muito pouco, esse sábado poderia ter
sido um fracasso e perdido o segundo
headliner, a banda Tame Impala. O
vocalista Kevin Parker fraturou o
quadril, mas manteve a programação
quando soube do Blink e veio ao Brasil
de muleta, apesar da condição de
saúde.
Ele
entregou um show psicodélico que
mostra por que eles são das poucas
bandas de rock que não pararam no
tempo.
O
público de 98,5 mil pessoas, segundo
a assessoria do evento, também viu
shows de The 1975, Jane's Addiction,
Yungblud, Ludmilla, Pitty, Filipe Ret,
Melanie Martinez, Jamie xx e mais.
Bruna
Marquezine, Sabrina Sato, Marina Sena,
Pocah e Juliette marcaram presença na
área VIP neste sábado.
Twenty
One Pilots
Escalado
de última hora para substituir o
Blink 182, o Twenty One Pilots fez um
show até que parecido ao que havia
realizado em São Paulo, em agosto do
ano passado. Mas a apresentação teve
dois momentos que deram nova cara ao
setlist: uma do Blink 182 ("All
the small things", em versão
quase instrumental) e um medley de
tributo ao Brasil, com o trompetista
tocando "Garota de Ipanema",
"Mas que nada" e "Baile
de Favela"
Tame
Impala
Foi
o correspondente musical de ver um
corredor terminar uma maratona
mancando e vencer. De muletas e
quadril fraturado, o líder Kevin
Parker foi ovacionado. O som
impressionou, tanto no volume e
pressão nas caixas, raridade em
festivais atuais, quanto ns arranjos,
uma avalanche de teclados e mais
camadas de instrumentos e bases
eletrônicas psicodélicas.
The
1975
O
1975 fez um ótimo show dançante no
Lolla movido a garrafa de vinho,
cigarro e pop oitentista. A banda
inglesa trouxe uma versão compacta do
show de sua atual turnê, mas veio sem
o belo cenário que imita uma casa. Em
seu terceiro Lollapalooza, o grupo fez
dançar com um rock eletrônico de voz
processada ("TOOTIMETOOTIMETOOTIME")
e mandou um solo de saxofone enquanto
o vocalista fumava um cigarro ("Happiness").
Melanie
Martinez
Entre
fãs, era grande a expectativa pelo
show. A performance significa a
transição para uma nova era da
carreira. "Portals" marca o
fim de Cry Baby, alter ego que a
cantora assume nos clipes e nos palcos
desde o álbum de estreia. Os temas
continuam os mesmos, mas a identidade
visual ficou esquisitona. Algo entre a
cantora Björk e a saga "O Senhor
dos Anéis". Melanie cantou com
uma prótese deformando seu rosto,
orelhas de elfo e uma maquiagem que a
deixou com dois pares de olhos.
Jamie
xx
Enquanto
o Twenty One Pilots fazia estripulias
e tocava "Garota de Ipanema"
no palco principal no fim da 2ª
noite, o DJ inglês Jamie xx sacava um
remix de "Complexo de
Épico", de Tom Zé, para um
público com cara de interrogação no
palco eletrônico do Lollapalooza
2023. O público não era grande e
estava disperso, no espaço que
costuma receber DJs mais comerciais em
uma espécie de balada de encerramento
para quem dispensa o show principal.
Mas havia gente dançando o set do
produtor, um dos mais criativos do pop
atual.
Jane's
Addiction
O
Jane's Addiction, liderado pelo
fundador do Lollapalooza, fez um show
com muito peso e com a banda em boa
forma neste sábado. Perry Farrell
dedicou o show ao "melhor amigo
Taylor Hawkins", baterista do Foo
Fighters que morreu no ano passado às
vésperas de se apresentar no
festival, em São Paulo e ganhou uma
apalpada nas partes íntimas da esposa
no palco.
Filipe
Ret
O
momento rap do sábado, 25/3, voltado
para o rock ficou nas mãos de Filipe
Ret. O rapper carioca misturou os
sucessos da carreira em um show
seguro, com quatro músicos no palco.
Na reta final, ao som de "Good
Vibe", rolou um pedido de
casamento no palco.
Yungblud
Yungblud
mostrou a força do pop punk em uma
tarde quente no festival. As letras
são sobre ansiedade e depressão, mas
Yungblud faz um show agitado. Corre de
um lado pro outro, fala "São
Paulo" umas 50 vezes aos berros e
brinca com o público em vários
momentos. Muito feliz com o show, o
inglês até usou um cropped da
seleção brasileira, gracinha que fez
também na Argentina (com o time
nacional de lá, é claro).
Pitty
Pitty
abriu o show com uma faixa recente:
"Ninguém é de ninguém",
do álbum "Matriz", lançado
em 2019, mas a plateia só pegou no
tranco na segunda do setlist:
"Memórias", hit do disco
"Anacrônico", de 2005. A
cantora baiana acertou ao dedicar a
maior parte do seu show a músicas dos
primórdios da carreira. A escolha
não foi só para agradar ao público
de millennials do segundo dia de
festival, ela aproveitou o show para
anunciar uma turnê comemorativa dos
20 anos de "Admirável chip
novo", seu álbum de estreia, que
saiu em 2003.
Ludmilla
Ludmilla
reciclou o show do Rock in Rio na
tarde deste sábado (25). Na primeira
parte, apresentou as músicas pop e
funk na mesma sequência do festival
carioca e cantou duas músicas de
"Vilã", álbum novo que
saiu na última sexta. No show cheio
de propaganda, ela ainda mostrou o
lado pagodeira do projeto "Numanice".