Kayete
comandou o trio elétrico da Rádio Extra FM com dançarinos do Tá Tudo
Mais
de 100 mil pessoas participaram no domingo da 14ª Parada do Orgulho
Gay em Belo Horizonte. O clima de euforia da festa, entretanto, foi
marcado pelo tom de protesto contra a homofobia pelos manifestantes,
preocupados com o possível aumento da violência contra os homossexuais
no Brasil. Com 260 assassinatos de gays, travestis e lésbicas em 2010, 62
a mais que no ano anterior (198 mortes) o país reafirmou a condição de
recordista mundial no número de assassinatos da categoria, segundo o
Relatório Anual de Assassinato de Homossexuais divulgado pelo Grupo Gay
da Bahia (GGB).
Na
semana passada, um pai de 42 anos que abraçava seu filho de 18 anos
durante uma feira agropecuária em São João da Boa Vista, no interior de
São Paulo, foi confundido com um integrante de um casal gay, levou uma
surra e teve parte da orelha direita arrancada a mordidas por agressores. Veja
também como foi o Pride BH 2010!
Na
primeira Parada Gay de BH, há 14 anos, havia 100 pessoas. Neste domingo,
a estimativa da Polícia Militar indicava mais de 100 mil participantes.
Atrás de dois trios elétricos e de 5 metros de bandeira nas cores do
arco-íris, eles saíram depois em passeata pela Avenida Afonso Pena, em
direção à Rua da Bahia. Por volta das 17h30, um arrastão com cerca de
15 batedores de carteira fizeram a limpa entre os participantes do evento,
levando dinheiro, documentos e cartões dos participantes, distraídos com
a música e as atrações do eventos. Avisados, os policiais militares
fizeram vista grossa para a ocorrência, sob o argumento de que era melhor
evitar pânico. A manifestação terminou na altura da Avenida Professor
Moraes, quando o som foi desligado. Veja
também como foi o Pride BH 2010!