Casa
noturna foi do céu ao inferno após bombar com
entrada OFF. DJ atração da noite não apareceu
para tocar
O
Fim de toda casa noturna é melancólico e o da Onboard
Club não fugiu
à regra. Inaugurada há pouco
mais de 4 anos, a Onboard apresentou novidades na
noite de BH com festas temáticas e um público
jovem que bombou a boate durante 3 anos.
Em 2013, a casa noturna tentando ampliar sua
programação além de sexta e sábado criou a
festa "Quarta Off", para
fazer concorrência ao antigo Velvet, que a
levaria do céu ao inferno.
Embora
o projeto tenha bombando durante muito tempo, o
público tradicional da casa mudou radicalmente e
os freqüentadores antigos foram deixando de freqüentar
o espaço. Em janeiro de 2015, o
proprietário anunciou o fechamento da boate
reclamando que o público é muito infiel e
ingrato. Após pedidos dos clientes ele tentou
levar a casa noturna por mais alguns meses e a
festa de encerramento da Quarta Off aconteceu
nesta quarta, 21.05, com poucos clientes, talvez
nem 100 pessoas e alguns
reclamando de atrações que não
compareceram.
Segundo
um cliente que não quis se identificar, na
programação estava prevista a atração "DJ
Carol Lacerda", mas a mesma não compareceu.
Segundo o cliente, ao reclamar na direção, a
mesma informou que não poderia fazer nada,
somente o dono da boate poderia dar explicações,
mas ele não estava presente. Então o cliente,
disse que iria solicitar o dinheiro de volta e
caso não devolvessem iria chamar a polícia.
De
fato, a DJ Carol Lacerda não estava na festa,
quem tocou foram os djs Mauro Mozart e Pedro
Dias.
Um
dos motivos do fechamento da boate foi também a
concorrência de entrada Off da boate Gis Mais que
pegou boa parte dos clientes da Onboard. Já
havíamos alertado aqui em matérias anteriores
que a "entrada off" é boa para os
clientes e péssima para os donos de casas
noturnas por que sem dinheiro não tem como
continuar o negócio.
A
história da Onboard na noite mineira vai deixar
lições amargas, a velha história de querer
derrubar a concorrência com entrada off e não
apresentar projetos de festas que atraiam o
público cobrando entrada é uma faca de dois
gumes e o feitiço se vira contra o feiticeiro.
Exemplos não faltam como o próprio Gis Club que
faliu em 2012 e teve que reformar e mudar de nome,
o The L, Velvet, a Mary in Hell e muitas outros!
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