Nas
eleições de 2018 vários ex-promoters e
empresários do seguimento LGBT de até de
shows do agronegócio resolveram se arriscar na
política tentando uma vaga na Assembléia
Legislativa de Minas Gerais ou no Congresso
Federal.
É
o caso de Denise
Martins,
ex-proprietária do Andaluz e produtora das festas
White Emotion. Nas redes sociais ela posta o
material da campanha com suas propostas buscando
votos com os seus seguidores. A
candidata é de partido de direita e em outros
momentos já fez campanha até para o senador
Aécio Neves nas eleições de 2014.
Outro
candidato de direita que é ex-produtor de eventos
é Rubens
Souza.
Sempre presente na noite mineira em várias
festas, ele já fez campanha a favor do impeachment
de Dilma Rousseff e para Aécio Neves em 2014.
A
candidatura de Elaine
Josefine
é outra que tem propostas para os eleitores LGBTQIA+.
Ex-proprietária da boate
Josefine,
a candidata tenta também uma vaga na Assembléia
Legislativa de MG.
O
produtor de shows João
Wellington
também é outra candidatura para Deputado Federal
que tem dado o que falar. O empresário foi
flagrado em 2017 num barco em Escarpas do Lago e
virou comentário nacional por estar acompanhado
de várias mulheres de biquíni em um vídeo que
circulou nas redes sociais.
O candidato diz na
campanha que vai trabalhar para ajudar os
barraqueiros de eventos e para o
agronegócio.
.
Cresce campanha contra
Bolsonaro no Brasil
Um
manifesto assinado por intelectuais, artistas e
empresários se somou à crescente campanha nas
redes sociais contra o candidato de extrema
direita Jair Bolsonaro, que lidera as intenções
de voto para as eleições de 7 de outubro.
“Temos
trajetórias pessoais e públicas variadas.
Votamos em pessoas e partidos diversos. Defendemos
causas, idéias e projetos distintos para nosso
país, muitas vezes antagônicos. Mas temos em
comum o compromisso com a democracia”, assinala
o manifesto “Pela democracia, pelo Brasil”,
que começou a circular.
Apesar
da grande parte do eleitorado de Jair Bolsonaro
(PSL) ser formada por homens, segundo Ibope,
de cada dez novos eleitores do candidato, oito
são homens e dois são mulheres, é o público
feminino que vem chamando a atenção. Em resposta
ao grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro,
que atingiu 1 milhão de participantes na
madrugada da quarta-feira (12.09), foi criado há
dois dias o grupo Mulheres com Bolsonaro #17
em apoio ao candidato do PSL.
Daniela
Mercury resolveu cobrar o posicionamento Anitta em
relação ao candidato Jair Bolsonaro. Em seu
perfil no Instagram, ela desafiou a cantora e a
convocou para as ruas, com o objetivo de lutar
contra as propostas do presidenciável.
“Vamos,
Anitta?”, convidou Daniela, que está engajada
nas manifestações do movimento #EleNão,
que acontecerão no próximo dia 29 de setembro.
No mesmo vídeo, Daniela Mercury ainda chama
Bolsonaro de machista, homofóbico e racista.
Marília
Mendonça está passando por um momento
delicado. Após compartilhar um vídeo em suas
redes sociais apoiando o movimento, Ele Não,
contra o candidato à presidência, Jair
Bolsonaro, a cantora começou a receber
inúmeras críticas e ameaças dos internautas e
resolveu apagar a publicação e se retratar.
"Essa
sou eu, aquela é minha mãe e aquele é meu
irmão. Minha família é constituída dessas 3
pessoas, que juntas acreditaram nas promessas de
Deus e nos seus sonhos. Eu sou uma menina de 23
anos, cheia de amigos das mais variadas formas e
conceitos que sempre respeitou o seu espaço, e
construiu com apenas algumas boas torcidas e muita
fé, o que tenho hoje. Em uma noite, tudo o que
foi construído com amor e carinho foi apagado na
mente de algumas pessoas. Me sinto mal e minha
cabeça dói por imaginar que anos de luta se
basearam nisso, no final das contas. Deixo aqui, o
meu pedido de desculpas à todas as mulheres que
acreditei estar defendendo naquele momento. Deixo
aqui o meu pedido de desculpas à todos os homens,
por em um instante de loucura acreditar que uma
opinião não feriria já vocês. Eu realmente
achei que poderia. Minha mãe tem recebido ataques
tanto quanto o restante da minha família que nem
compartilham da mesma opinião que a minha. Deixo
aqui essa mensagem, e o meu profundo silêncio em
qualquer questão que seja política. A gente pede
encarecidamente PAZ! É isso que eu busco! Não
posso opinar já que não sei do que o Brasil
precisa! Tá na mão de vocês, galera! Boa sorte
á todo mundo! Que Deus nos abençoe!",
declarou a artista.
Nos
últimos dias a internet foi tomada por uma tag e
por uma mensagem: "Ele Não". O
movimento da oposição à posse de Jair
Bolsonaro criou a hashtag de modo a contestar
a candidatura e possível eleição para
presidente.
Não
demorou muito, diversos artistas endossaram a
causa e postaram em suas redes sociais uma
ilustração que ficou famosa e ostenta o #EleNão.
A torrente da mensagem foi enorme.
Na
sexta-feira, 21.09, a cantora Dua Lipa usou
seu Twitter para compartilhar uma mensagem com uma
fala do candidato. "E você achava o Trump
ruim. '[Bolsonaro] disse que ele preferiria um
filho morto a um gay. E na frente de câmeras de
TV, ele disse a uma congressista que não a
estupraria porque ela não merecia. Brasil flerta
com um retorno aos dias sombrios", dizia o
tweet.
E a
diva foi categórica: "Ele não!!!!!",
Logo
após, veio Dan Reynolds do Imagine Dragons.
"Esse não é o Brasil que conheço e
amo", lamentou-use. E até fez uma blusa com
a hashtag.
Ellen
Page, atriz de Juno, também reclamou.
"Eu entrevistei Jair Bolsonaro para o
Gaycation Brasil. Ele é perigoso, homofóbico,
racista e misógino", relembrou.
E na
terça-feira, 25.09, a banda Black Eyed Peas
aderiu ao movimento crescente. Em seu twitter,
publicou uma mensagem de apoio em português.
"Brasil, estamos com você nessa luta. Muito
amor, diversidade e respeito. Ele não!",
endossaram.
Algumas
personalidades encabeçaram uma campanha contra o
deputado-federal Jair Bolsonaro, candidato
à presidência pelo PSL. Outros, fazem o caminho
oposto e não se intimidam ao declarar apoio ao
presidenciável, internado no hospital Albert
Einstein em São Paulo após sofrer um atentado.
Gusttavo Lima é um deles.
Em
um show realizado na cidade de Canoinhas (SC), o
cantor sertanejo declarou abertamente seu voto a
Bolsonaro. Gusttavo, que já havia feito um post
em uma rede social defendendo a flexibilização
da legislação armamentista brasileira, se
mostrou preocupado com a segurança do país.
“Assim,
eu acho que de uma forma ou outra estamos sendo
vítimas de uma sociedade sem controle, de pessoas
sem controle. Creio que de uma forma ou de outra,
a gente precisa de uma solução já, agora! Não
é daqui a um ano, dois anos, não”, disse ele
aos gritos de “mito”.
“O
único cara que pode mudar isso vocês sabem quem
é. Ele, mais do que nunca, foi uma vítima…
quando falam que ele prega não sei o que, ele é
vítima do que ele tá tentando combater… Pra
pensar no futuro de um Brasil melhor para todos
nós”,finalizou ele, aplaudido pelos presentes.
Na
internet, a atitude do sertanejo foi tanto
elogiada quanto criticada. “Pode me chamar de
louca, mas já não ouço mais Ferrugem e Gustavo
Lima depois de declararem que apóiam Bolsonaro.
Pode não significar diferença nenhuma pra eles,
mas pra mim sim”, disse uma que não gostou
muito do posicionamento do cantor.
Outros,
mesmo não gostando do deputado, defenderam a
liberdade de Gusttavo de se pronunciar. “Gusttavo
Lima apoiando ou não Bolsonaro continua sendo um
dos melhores cantores sertanejos da atualidade…
Parabéns Gusttavo, porque talento se mostra é no
palco e não em uma urna eletrônica“,
escreveu um dos internautas.
“Esse
cara já havia ganhado meu respeito quando se
pronunciou a favor de Bolsonaro há uns meses, mas
agora também minha admiração, pois sabemos como
a mídia trata aqueles artistas se posicionam a
favor do mito. Que Deus abençoe e proteja o
Gustavo Lima e sua família”, elogiou outro.
A
cantora Madonna se tornou, na sexta-feira,
28/9, a celebridade internacional de maior
visibilidade a apoiar publicamente ao #EleNão
até agora.
A
campanha rejeita a candidatura de Jair Bolsonaro
(PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto
para a Presidência, que tem um histórico de
declarações contra minorias sexuais e defesa da
tortura e de torturadores notórios.
A
cantora, musicista, produtora e atriz compartilhou
em seu stories do Instagram uma imagem criada pela
conta de um fã, Aldo Diaz, e compartilhada por
ele há 12 dias.
A
imagem traz o rosto da cantora com uma fita na
boca trazendo a palavra “freedom”, que
significa liberdade em inglês.
A
publicação também inclui as frases “#EleNão
vai nos desvalorizar”, “#EleNão vai nos
oprimir” e “#EleNão vai nos calar”.
Madonna
tem 12,1 milhões de seguidores e os stories são
mensagens que se apagam automaticamente em 24
horas, caso não sejam destacadas na página
principal.
No
Brasil, a campanha do #EleNão já foi apoiada
publicamente por figuras como a cantora Daniela
Mercury, a apresentadora Fernanda Lima, o ator
Chay Suede e da atriz Deborah Secco.
Marília
Mendonça chegou a postar um vídeo de apoio a
campanha e depois o apagou, explicando que recebeu
ameaças.
Bolsonaro
também já recebeu o apoio de celebridades, entre
elas o piloto Emerson Fittipaldi e o ator
Alexandre Frota.