O
nome do promoter não foi divulgado pela polícia
mas conhecidos do promoter reconheceram as fotos
dele na reportagem e compartilharam tudo nas redes
sociais.
O
acusado seria Felipe, que promovia festas
de 2016 à 2019. Nas redes sociais, o promoter
estava postando diversas fotos e vídeos de
viagens, festas caras e hospedagem em hotéis
luxuosos no Rio, Bahia e Capitólio. Felipe
já estampou a seção beleza no site Ferveção
há alguns anos.
A
investigação da Polícia Civil prendeu dez
pessoas suspeitas de envolvimento com a quadrilha.
Os
criminosos, que podem ter desviado cerca de R$
3 milhões, ostentavam uma vida de luxo nas
redes sociais em resorts na Bahia, aluguel de
helicóptero e casas em Capitólio. A operação
policial começou em 2020, com denúncia de
vítimas e a prisão de três homens.
Segundo
a Polícia Civil, os criminosos tinham contratos
ilícitos com empresas de cadastro de pessoa
física para conseguir informações de
seguradoras, financeiras e operadoras de
telefonia. Assim, eles entravam em contato com as
vítimas e pediam para que elas enviassem
documentação para atualizar o cadastro.
Em
programas de computador, os bandidos falsificavam
documentos, como carteira nacional de
habilitação (CNH), e abriam contas em
bancos.
Desta
forma, a quadrilha conseguia empréstimos e sacava
créditos pré-aprovados. As vítimas só
percebiam o golpe quando eram contatadas pelo
setor de cobrança dos bancos.
Seis
pessoas suspeitas de integrar a quadrilha estão
foragidas.
Em
compartilhamentos na web, fotos e vídeos do
promoter mostravam a vida de luxo que ele levava
há alguns meses.
Ferveção
tentou entrar em contato com o promoter para saber
a versão dele sobre os fatos e aguarda um
retorno.