Abertura
das Olimpíadas aborda pandemia e balé de drones rouba a cena em
Tóquio
Equipe
precisou calcular e programar os equipamentos para
que eles não se chocassem no ar
O
momento mais marcante das quase quatro horas de
cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de
Tóquio foi ao som de 'Imagine', de John
Lennon, um balé iniciava uma coreografia nos
ares. Os bailarinos? Drones, na sexta (23/7).
Controlados
remotamente por computador, reproduziam um globo
terrestre. A Terra, de novo, era azul. Os desenhos
foram criados em 3D. Por meio de um
software, a equipe gerou os movimentos
previamente, calculou e programou os drones para
que eles não se chocassem no ar.
Ainda
durante a cerimônia, a palavra 'pictograma' foi
parar nos trending topics do Twitter. Isso,
graças ao trio que se revezou para mostrar as
cinquenta modalidades olímpicas, formando os
pictogramas, os desenhos de cada uma delas, em
tempo recorde.
A
participação brasileira no desfile também foi "minimalista".
Ao contrário de outras delegações, que
apareceram numerosas, o COB (Comitê Olímpico
Brasileiro) optou por levar apenas quatro
integrantes - os porta-bandeiras Ketleyn Quadros
(judô) e Bruno Rezende (vôlei), Marco Antônio
La Porta, Chefe de Missão, e Joyce Ardies,
oficial e representante dos colaboradores da
entidade.