TV
Globo denuncia shows de pagode com aglomeração e público sem
máscara em Santa Luzia (MG)
Grupo
Sorriso Maroto e o cantor Mumuzinho estavam entre
as apresentações no Mega Space
A
TV Globo exibiu matérias em todos os jornais da
emissora de um show de pagode chamado de Vai Ter
Samba que aconteceu em Santa Luzia, no sábado,
(26/9). Na reportagem, a emissora cobrou da
Prefeitura da cidade por que o evento não cumpriu
normas de combate a prevenção ao coronavírus e
também dos organizadores.
Outro
show já tinha acontecido no mesmo local no
sábado, (18/9), com aglomeração e pessoas sem
máscaras com apresentações do cantor Belo e
Ferrugem.
Leia
a reportagem
O
Show de pagode gerou aglomeração e público sem
máscara, na noite do sábado (25/9), em Santa
Luzia, na Região Metropolitana de Belo
Horizonte.
Havia
opções de lounges e mesas, mas o que as imagens
mostram são pessoas em pé, dançando bem
próximas umas das outras. O evento chamado "Vai
ter samba", teve shows da banda Sorriso
Maroto, cantor Mumuzinho, entre
outros.
Em
nota a Prefeitura de Santa Luzia por meio da
Vigilância Sanitária informou "contou
para a liberação da realização do evento o
fato de que, após a realização do primeiro show
naquele local, em 21 de agosto último,
constatou-se um declínio no número de
contaminações, internações e mortes".
Disse
ainda que "os protocolos de segurança
aplicados envolveram distanciamento social
através de disposição de mesas para 4 pessoas,
nas quais, teoricamente, os presentes deveriam
manter-se; uso de álcool em gel (disponibilizado
em todas as mesas) e obrigatoriedade do uso de
máscaras faciais".
Ainda
segundo a pasta, durante o espetáculo, painéis
eletrônicos anunciavam "constantemente a
necessidade de observação das precauções
sanitárias, o que era reforçado de viva-voz
pelos próprios artistas no palco".
"O
problema é que as pessoas, uma vez iniciado o
espetáculo, afastam-se das mesas, retiram as
máscaras e aglomeram-se para dançar",
disse a nota.
De
acordo com a coordenadora da Vigilância
Sanitária, Walderez Drumond, durante o evento foi
procurado no local o responsável, que não foi
localizado, e "foi lavrada uma notificação,
a qual, na ausência daquele, foi assinada por
duas testemunhas. Esta notificação será objeto
de análise e, possivelmente, dará ensejo à
abertura de um processo administrativo".
Em
nota, o grupo responsável pelo evento informou
que a festa "foi realizada no formato de
mesas e lounges, com o intuito de manter o
público nos espaços delimitados", além da
oferta de álcool em gel.
Disse
também que houve exibição de vídeos no palco
para orientar e solicitar ao público o
cumprimento dos protocolos de segurança. A
empresa também alegou estar acompanhando os
indicadores da pandemia tanto em Santa Luzia
quanto em Belo Horizonte e que, 20 dias após as
edições anteriores do evento, houve inclusive
queda nos índices.
Reforçou
que houve empenho dos funcionários e artistas
para o cumprimento dos protocolos, mas admitem que
alguns frequentadores realmente não seguiram as
normas sanitárias. Por fim, ressalta que são
"os maiores interessados na continuidade dos
eventos", o que só pode acontecer com
respeito aos decretos e protocolos.
Belo,
Ferrugem entre outros também se apresentaram no local
no sábado, (18/9)
No
sábado, dia (18/9), teve outro evento no local com o
mesmo nome com shows dos cantores Belo e Ferrugem com
as mesmas cenas de aglomeração e pessoas sem
máscara.
A
produtora dos shows vinha fazendo eventos sem
autorização em 2020 em Nova Lima mas com a
proibição de eventos na cidade, os shows migraram
para Santa Luzia.
Segundo
uma fonte do sigilosa do site, os eventos apesar de
parecerem lotados em vídeos estavam vazios e
provavelmente deram prejuízo pelo alto custo da
produção e estrutura.