Decisão
é da 7ª Vara de Trabalho de Florianópolis, e
ainda cabe recurso. Defesa de empresário aponta
decisão como 'descabida e ideológica'
Luciano
Hang é condenado em R$ 85 milhões por coagir
empregados a votarem em Bolsonaro em 2018.
Ele
teria ameaçado fechar lojas e dispensar
empregados caso Haddad ganhasse a eleição. Além
disso, os trabalhadores teriam sido constrangidos
a responder enquetes informando o voto.
A
decisão da justiça ainda cabe recurso.
A
ação civil pública foi movida pelo Ministério
Público do Trabalho (MPT), e aponta que Hang
teria feito campanhas em prol de Bolsonaro, e
obrigaria os colaboradores a participarem de
"atos cívicos" da Havan.
Procurada,
a assessoria do empresário classificou a decisão
proferida pela Justiça como "descabida e
ideológica". Ainda segundo a assessoria de
Hang, à época dos acontecimentos, perícias
foram nomeadas pela Justiça do Trabalho e nada
foi comprovado. "O juiz deveria seguir as
provas, o que não fez, seguiu a sua própria
ideologia. Mais uma vez o empresário sendo
colocado como bandido”, afirma.
Ainda
de acordo com Hang, a denúncia não partiu dos
funcionários, mas "de agentes públicos com
militância política e sindicatos": “estamos
tranquilos e vamos recorrer da decisão, afinal,
nada foi feito de errado e isso já havia sido
comprovado lá atrás. Ainda acreditamos na
Justiça brasileira”, concluiu na nota.

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