Irã
lança mísseis contra Israel, que promete vingança
Ataque
direto, o 1º após escalada
de conflitos entre Israel e
Hezbollah, atingiu
principalmente Tel Aviv
O
Irã disparou cerca de 200
mísseis balísticos em
direção ao território
israelense na terça-feira,
1º/10, no primeiro ataque
direto após a escalada de
tensão entre Israel e o
Hezbollah o grupo extremista,
embora atue no Líbano, é
financiado pelo regime
iraniano. O Irã confirmou que
disparou 200 mísseis contra
Israel, segundo a TV estatal
iraniana.
Segundo
o Irã, a investida foi uma
retaliação, em razão das
recentes mortes de chefes do
Hezbollah no Líbano.
Autoridades iranianas
argumentaram ainda que
qualquer contra-ataque
resultará em uma "grande
destruição" para
Israel.
Já
o primeiro-ministro
israelense, Benjamin Netanyahu,
afirmou que o Irã cometeu um
"grande erro" e irá
pagar. Autoridades de Israel
também prometeram vingança,
com uma resposta
"surpresa" e
"precisa".
O
governo de Israel informou que
duas pessoas ficaram feridas
sem gravidade e que não houve
registro de prédios ou
residências atingidos. A
maior parte dos mísseis
lançados pelo Irã atingiu
Tel Aviv, onde houve uma
série de explosões.
A
população teve de se
proteger em bunkers e abrigos
por mais de uma hora, e o
espaço aéreo chegou a ficar
totalmente fechado, mas foi
reaberto após o ataque. Pouco
antes dos bombardeios, ocorreu
um atentado a tiros nos
arredores de Tel Aviv, que
deixou oito mortos.
Após
o lançamento dos mísseis, o
presidente dos EUA, Joe Biden,
ordenou que os militares dos
Estados Unidos ajudem na
defesa de Israel, segundo o
Conselho de Segurança
Nacional da Casa Branca.
Na
segunda-feira, 30/9, um dia
antes da ofensiva iraniana,
Israel lançou uma ofensiva
terrestre no Líbano mirando
alvos específicos do
Hezbollah. A invasão ocorreu
após mais de uma semana em
que Israel vem bombardeando
diferentes regiões do
Líbano, inclusive a capital,
Beirute, em uma ação que
marcou um novo conflito na
guerra do Oriente Médio.
Há
quase um ano, Israel luta
também contra o Hamas na
Faixa de Gaza, desde que o
grupo terrorista invadiu o sul
do país, matou 1,2 mil
pessoas e sequestrou outras
centenas. O Hezbollah tem
bombardeado o norte de Israel
desde então, em apoio ao
Hamas.
A
tensão na região escalou nos
últimos dias, com bombardeios
de Israel contra alvos do
Hezbollah em vários pontos do
Líbano, incluindo a capital
Beirute. Um dos ataques
provocou a morte do chefe do
grupo extremista, Hassan
Nasrallah, na sexta-feira,
27/9.