Com
mais de 60 anos de carreira, Cuoco atuou no
teatro, cinema e televisão

O
corpo do ator Francisco Cuoco, um dos
maiores nomes da televisão brasileira, será
velado e enterrado na sexta-feira, 20/6, em São
Paulo. Ele morreu nesta quinta-feira, 19/5, aos 91
anos, de falência múltipla dos órgãos.
O
velório será aberto ao público, das 7h às 15h,
no Funeral Home, na Rua São Carlos do Pinhal,
376, Bela Vista, região central de São Paulo. O
enterro será às 16h, fechado para familiares e
amigos.
"É
com pesar e consternação que a família comunica
o falecimento do ator Francisco Cuoco. Ele estava
com a família e partiu de forma tranquila e
serena. Agradecemos todas as mensagens de pesar e
manifestações de carinho. A causa da morte foi
por falência múltipla dos órgãos. Nossa
gratidão e amor eterno por ter tido você em
nossas vidas", diz nota da família.
Com
mais de 60 anos de carreira, Cuoco atuou no
teatro, cinema e televisão. O ator nasceu em
1933, no Brás, região central de São Paulo, e
teve três filhos: Tatiana, Rodrigo e Diogo.
Na
Globo, a estreia foi em 1970, na novela
"Assim na Terra Como no Céu", de Dias
Gomes, interpretando padre Vitor.
Ídolo
de atores mais jovens, principalmente quando
chegou à televisão, Cuoco sempre se preocupou em
ajudá-los com a técnica.
Sua
trajetória também foi marcada pela série de
protagonistas que a novelista Janete Clair
escreveu especialmente para ele. Um sucesso após
o outro: o ambicioso Cristiano Vilhena, de
"Selva de Pedra" (1972), noivo de Simone
Marques (Regina Duarte), foi o primeiro deles.
Após
interpretar o jornalista Alex, em "O
Semideus" (1973), e o aviador garanhão
Mário Barroso em "Cuca Legal" (1975),
trama de Marcos Rey com direção de Oswaldo
Loureiro, Cuoco foi convidado para fazer o
carismático taxista Carlão, em "Pecado
Capital" (1975), de Janete Clair.

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