Tomorrowland
Brasil 2023 atrai milhares de pessoas e tem encerramento emocionante
de Alok
Festival
chegou ao fim com apresentações emocionantes de
DJs nacionais e internacionais
O
último dia do Tomorrowland Brasil 2023 foi
marcado pela falta de um detalhe importante: a
chuva. Isso porque o segundo dia do evento
precisou ser cancelado por conta da tempestade que
atingiu a cidade de Itu (SP). Os corações dos
fãs de música eletrônica estavam apreensivos,
mas a mãe natureza deu uma trégua, permitindo
que a festa acontecesse em todo o seu potencial.
E
houve também muito trabalho e preparo por parte
da organização do festival, que cuidou dos
mínimos detalhes para melhorar os pontos de
acessibilidade dos visitantes. Caminhões levaram
pedras até o Parque Maeda e espalharam em pontos
em que a lama ainda se acumulava. Além disso,
placas foram instaladas no chão para garantir a
passagem.
Então,
para aqueles que enfrentaram os
"perrengues" do primeiro dia, o sábado,
14/10, foi apenas dedicado a aproveitar as
atrações. Cerca de 60 mil pessoas
participaram da festa, que durou até a madrugada
deste domingo, 15/10. No total, o festival reuniu
mais de 100 mil visitantes.
A
festa começou às 14h, com a apresentação de
Aline Rocha no palco principal. A brasileira de
Franca (SP) é reconhecida como uma das principais
DJs do house music e, em um show de duas horas,
apresentou remixes clássicos dos anos 80 e 90.
Durante
o show de Bhaskar, irmão do DJ Alok, o
céu se tornou um aliado ainda maior do evento.
Isso porque o set do DJ aconteceu durante o
eclipse solar, que pôde ser visto por diversos
cantos do país.
Em
entrevista ao gshow, ele disse que ficou emotivo
no momento em que viu o eclipse acontecendo.
"Acho que, de alguma forma, isso pode ter
influenciado nas decisões de música, na vibe que
transmiti para a galera, porque realmente foi
muito especial. Ali no final, eu estava me
segurando para não chorar", contou.
Ainda
durante a entrevista, Bhaskar informou que ainda
não conseguiu encontrar o pai, Juarez Petrillo,
também conhecido como DJ Swarup, que sobreviveu
ao ataque do Hamas ao festival de música
eletrônica chamado Universo Paralello, em Israel.
"Ainda
não consegui [encontrá-lo], porque ele foi
descansar depois de todo o estresse que ele
passou. Eu cheguei da Ásia na quinta-feira à
noite, então não consegui encontrar com ele
ainda. Mas a gente já se falou, está tudo certo.
Foi uma semana punk para a família toda. Graças
a Deus ele está bem", detalhou Bhaskar.
No
início da noite, às 18h40, houve uma alteração
na programação: ao invés do DJ holandês Don
Diablo, que teve seu voo cancelado devido às
condições climáticas e, por isso, não
conseguiu chegar ao evento, quem subiu ao palco
principal foi o duo Cat Dealers, formado pelos
irmãos Pedro e Lugui.
Os
dois, que começaram a carreira em 2012, já
participaram do Rock in Rio, fizeram shows nos
cinco continentes e tocaram em duas edições do
Tomorrowland da Bélgica.
Em
seguida, o público pôde acompanhar uma das
apresentações mais aguardadas do dia: a do
britânico John Newman, conhecido principalmente
pelo hit "Love Me Again". Os shows
seguintes foram feitos por Lost Frequencies e Paul
Kalkbrenner.
Ainda
no Mainstage, um trio de peso foi o responsável
por fechar a programação do festival. O primeiro
a subir ao palco foi o DJ sueco Steve Angello,
que, além da carreira solo, também faz parte do
grupo Swedish House Mafia.
Depois,
os visitantes curtiram a setlist de Dimitri Vegas,
veterano no line-up do Tomorrowland. E, para
finalizar a noite e os três dias de festa, o
brasileiro Alok surpreendeu milhares de pessoas
com um show de luzes. O DJ também subiu ao palco
com uma camiseta com mensagens de "paz"
e "esperança" em diversos idiomas.
"A
gente quer é que o mundo dê uma chance para a
paz", disse antes de introduzir uma nova
música.
O
evento promete voltar de novo em 2024 ao
Brasil.