São
Paulo recomenda que prefeituras limitem a 70%
público em eventos com grande aglomeração, como
jogos de futebol, shows e festas. DF proibe
eventos pagos
Após
número de internados por Covid-19 dobrar no
estado, o governador de São Paulo, João Doria,
recomendou que eventos musicais e festas sejam
realizados com 70% do público e mediante
comprovante de vacinação.
A
medida foi anunciada em coletiva de imprensa na
tarde desta quarta-feira (12) como orientação
às prefeituras do estado, e não como uma
determinação.
No
caso dos estádios, no entanto, é uma regra: a
limitação de até 70% público será aplicada a
partir do dia 23 de janeiro, quando começa o
Campeonato Paulista.
Apesar
do crescimento de contaminação pela variante
ômicron, a gestão de João Doria descarta
ampliar restrições para comércios e serviços e
condiciona às gestões municipais a
implementação e fiscalização.
“A
sugestão do governo do estado para os municípios
é que faça redução de 30% na capacidade de
público nesses eventos, mas deixa em aberto que
isso fica a critério dos municípios, dependendo
da situação epidemiológica dos municípios,
esse percentual pode ser alterado para mais”,
disse João Gabbardo, médico e integrante do
comitê de saúde.
Durante
a coletiva, o governo também anunciou a
prorrogação da obrigatoriedade do uso de
máscaras até o dia 31 de março.
Mesmo
antes das medidas serem anunciadas, grande parte
das casas noturnas de São Paulo já tinham
anunciado nas redes sociais novas medidas como
exigência de vacina para entrar nos
estabelecimentos e 70% de público máximo em
alguns eventos.
Já
no Distrito Federal os eventos pagos estão
proibidos por decreto divulgado pelo governo. A
produtora de eventos Lili adiou um evento que
aconteceria no sábado em Brasília.
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